Voltando a Câmara, Pessuti assume Comissão de Constituição e Justiça
Vereador venceu a disputa com Amália Tortato (NOVO) por 7 votos a 2.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Curitiba, mais importante colegiado do legislativo, tem novo presidente. Falamos de Bruno Pessuti (PODE). Ele, que está voltando à Câmara para substituir Denian Couto (PODE), assume o cargo após derrotar Amália Tortato (NOVO). Assim, Pessuti recebeu 7 votos, enquanto a vereadora recebeu 2 votos.
Os vereadores também teriam a concorrência de Dalton Borba (PDT). Porém, o vereador se retirou por conta de questões de saúde. No entanto, Pessuti, após ser eleito, disse a Borba que “seu lugar estará guardado”. Voltando ao vereador do PDT, Borba será vice-presidente da CCJ.
Além disso, a data das reuniões da CCJ mudaram. Antes, elas aconteciam às terças-feiras. Agora, os encontros serão nas segundas sempre começando às 14 horas.
Aumento da passagem de ônibus vira discussão na Câmara
Voltando ao plenário, lideranças da oposição e do governo debateram o aumento da passagem de ônibus. Foi consenso no debate que a cidade de Curitiba precisa discutir a implementação da tarifa zero no transporte. Assim, é possível que a proposta do vereador Herivelto Oliveira (CDN) possa avançar na Câmara.
Esse projeto prevê a adoção de modelos que existem em outras cidades do Brasil para a população não pagar pelo transporte. Por outro lado, a Prefeitura de Curitiba informa que o prejuízo do sistema de transporte pode ultrapassar os R$ 200 milhões e que o executivo consegue arcar com R$ 66 milhões desse montante. Além disso, segundo a Prefeitura, o passageiro precisaria pagar pouco mais de 7 reais caso fosse cobrado o valor real dos custos do transporte.
Condenados na Lei Maria da Penha podem ser impedidos de assumir cargo público
A Câmara de Curitiba está discutindo um projeto de lei de autoria do vereador Pastor Marciano Alves (SD) que proíbe a contratação de condenados pela Lei Maria da Penha. Assim, pessoas que cumpriram penas de acordo com essa lei ficam impedidas de assumir qualquer função pública na cidade de Curitiba. Porém, vale lembrar que a norma atual não prevê nenhuma punição deste tipo. Por isso, se aprovada, a proposta vai ampliar a lei no âmbito de Curitiba.
(Com informações da Câmara Municipal de Curitiba).
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