Segurança pública no Distrito Federal estará sob intervenção até o fim de janeiro

Após invasão com atos de violência na sede dos poderes da República, Lula decreta intervenção em Brasília.

Na tarde deste domingo (08), a sede dos poderes da República, em Brasília, foi invadida por grupos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Logo depois, o atual presidente Lula (PT) determinou a intervenção federal na segurança pública de Brasília. Assim, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, vai comandar a segurança do Distrito Federal até o final do mês de janeiro.

Os manifestantes protagonizaram atos de violência, depredação e vandalismo ao patrimônio público no Palácio do Planalto, no Congresso e no Supremo. A princípio, eles romperam uma barreira policial que fazia a segurança. No entanto, com o passar dos acontecimentos, foi detectada a incapacidade das forças de segurança de lidar com a situação devido aos policiais estarem em menor número. Por isso, Anderson Torres, que foi ministro de Bolsonaro e estava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, perdeu seu cargo. Além disso, a Advocacia Geral da União (AGU) pediu a prisão em flagrante de Torres.

Procuradoria-geral da União (PGR) abre investigação

Augusto Aras, procurador-geral da República, determinou que se abra uma investigação criminal para apurar e responsabilizar os participantes dos atos de violência. Em nota, Aras disse que a PGR adota as medidas cabíveis. Além disso, os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, condenaram a invasão.

Também pela rede social, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que o interventor escolhido já está pronto para assumir o comando no Distrito Federal.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1612201726039187460

Os atos de vandalismo começaram pelo Congresso Nacional com quebra-quebra e depredação. Logo depois, os manifestantes caminharam para o Palácio do Planalto e em seguida para o Supremo.

Assista:

Lideranças do Paraná também falam contra violência

Ao falar sobre os atos de vandalismo na capital do país, o governador, Ratinho Jr, afirmou que acredita na democracia e pediu paz e união. O Estado do Paraná emitiu nota em que fala contra as manifestações e também coloca o estado à disposição do Ministério da Justiça. Outro a falar contra os atos deste domingo foi o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano.

(Com informações da Agência Brasil)

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Gabriel Domingos

Bacharel em jornalismo pela Escola de Belas Artes da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e premiado na 5ª edição do Prêmio Universitário Cabeça com o 1° lugar em pesquisa jornalística.

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