Hospitais têm graves problemas financeiros; leitos podem ser fechados

Cinco hospitais da Grande Curitiba procuraram o poder público, Câmara e Prefeitura, para pedir ajuda financeira; o prejuízo mensal chega a R$ 23,6 milhões.

Os diretores dos hospitais Cajuru, Evangélico Mackenzie e Pequeno Príncipe se reuniram com o secretário de governo Luiz Fernando Jamur e a secretária da saúde Beatriz Battistella para levar ao poder público de Curitiba um pedido de ajuda financeira. Essas unidades de saúde da Grande Curitiba passam por uma dificuldade em relação às contas e vem acumulando prejuízo mensal de R$ 23,6 milhões.

A gravidade da situação financeira dos hospitais coloca em risco o fechamento de 416 leitos, além da possibilidade de demissões. Também participaram do encontro os vereadores Tico Kuzma (Pros), Noemia Rocha (MDB), Marcelo Fachinello (PSC), João da 5 Irmãos (União), Pastor Marciano Alves (Solidariedade) e Oscalino do Povo (PP). Além dos hospitais mencionados, o Hospital do Rocio e o Hospital Angelina Caron passam por dificuldades. Vereadores e prefeitura de Curitiba devem pedir a deputados federais e ao governo do Paraná uma ajuda emergencial às unidades de saúde particulares.

Outro fator a ser levado em conta é o piso nacional da enfermagem. Aprovado no Congresso Nacional, o piso pode afetar a situação financeira dos hospitais e aumentar o gasto mensal. Por enquanto, a medida está suspensa por ordem do STF, porém há projetos em andamento no Senado para custear o novo piso.

(Com informações da Câmara de Curitiba)

Gabriel Domingos

Bacharel em jornalismo pela Escola de Belas Artes da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e premiado na 5ª edição do Prêmio Universitário Cabeça com o 1° lugar em pesquisa jornalística.

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